segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tequila Baby: ao vivo na Bahia e sob forte chuva



Eles tocaram no oeste baiano e debaixo de muita chuva. Foto: divulgação, turnê 2004

A Tequila Baby tocou quatro vezes na região Oeste da Bahia. Duas em Luís Eduardo Magalhães e outras duas em Barreiras. As cidades distantes 90km uma da outra, juntas não possuíam – à época – 200 mil habitantes. Longe da capital federal, aproximados 540 km, e de Salvador, mais de 800 km, os municípios visitados pela Tequila Baby em 2004 e 2005, respectivamente, tem como principal característica o potencial para agricultura e um grande número de migrantes vindos do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Exprimidos no coreto da praça central Sérgio Alvim Motta, na cidade que leva o nome do filho de ACM, Duda Calvim e cia, dividiam espaço com autoridades políticas, prefeito, vereadores e secretários do município. O show gratuito era a atração principal de uma jornada cultural, realizada periodicamente em pelo menos um final de semana do mês. O público era bom, embora fosse formado, em sua maioria, por pessoas que nunca haviam ouvido falar daqueles quatro caras vestidos com calças jeans desbotadas e jaquetas de couro.

A turma das camisetas pretas aguardava o início do show, bebericando em trailers ou se empoleirando em frente ao palco improvisado. Com muita boa vontade, talvez somassem 200 cabeças. Com o tempo passando, e as atrações da cidade encerrando suas apresentações, crescia a expectativa para o show da Tequila Baby. Até o prefeito arriscou algumas palavras em agradecimento aos “punk rockers” gaúchos. O porém foi a chuva. Após ameaças durante toda a tarde com a formação e deformação de nuvens negras nos céus, a noite a chuva veio de modo implacável, com força e justamente na hora do show.

O bom público logo se dizimou. Aqueles que nunca haviam ouvido falar da banda continuaram sem a experiência, pois acharam melhor bater em retirada. Para estes, não valia a pena tomar um banho de chuva para assistir ao show de uma banda de rock. Restaram os “camisetas pretas”. Nem todos é verdade, mas em número suficiente para manter a banda afiada da primeira a última nota.

Embora tendo de fazer um set reduzido, a química entre ensopados e banda transformou uma noite que tinha tudo para ser um fracasso em uma noite divertidíssima, em todos os aspectos. Como dizem no popular: de lavar a alma. Daquelas de você chegar no dia no seguinte e no próximo e até hoje e para sempre e dizer, claro, com sorriso no rosto: “que show”.


Otto no show do toró

Em Barreiras, no dia seguinte ao show debaixo de chuva. No detalhe,
Rafael e Otto com os "camiseta preta"

2 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkk... Eu sou o bendito fruto ali é?? kkkkkkkkkkkkkkk.. olha a cara do ser....kkkkkkkkkk......

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  2. Ô querida, obrigadão pela vista ao Apto43. O mais legal é que está com uma cara de mau daquelas. Bons tempos aqueles né?

    Beijão e seja sempre bem vida.

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