"A única coisa chata do acústico é que a gente tem de cantar meio baixo". Foto: Bruna Paulim |
Após ter seu nome reconhecido nacionalmente com o lançamento de seu terceiro disco e ter realizado mais de 50 shows com passagens por todas as regiões do país, inclusive algumas “mais quentes que o normal” em Manaus e Rondônia, os gaúchos da Superguidis participaram na quarta-feira, 5, do primeiro “acústico” do ano da Rádio Web Putzgrila de Porto Alegre.
Logo no início da conversa a banda revelou que não esperava resposta tão positiva como a que receberam por parte de público e crítica para o terceiro disco, lançado em março de 2010. “Como o terceiro disco que a gente lançou em março é um pouquinho diferente dos outros a gente esperava que a galera fosse mais arredia, mas incrivelmente, o pessoal entendeu até mais do que a gente esperava o disco”, disseram.
O bate-papo, intercalado com alguns dos principais hits do grupo, serviu para a banda fazer um balanço do ano que passou e anunciar algumas das novidades que estão por vir em 2011, entre elas a realização de um show em formato acústico no próximo dia 29 de janeiro em Atlântida, o lançamento de um DVD e a possibilidade de um quarto disco de estúdio ainda este ano.
“Acho que a gente ensaiou só duas vezes em 2010. Foram poucos fins de semana livres, sempre tinha algum show, alguma coisinha”, comentaram os Superguidis, falando sobre a dificuldade em se encontrar para compor novo material.
Sobre a afinidade da banda com o formato acústico, eles foram taxativos: “As músicas sempre nasceram no violão”, disseram, reportando-se ao fato do processo de composição ter início sem que guitarra, baixo e bateria estejam “plugados”. No entanto, a banda, esbanjando carisma e descontração, revelou que “a única coisa chata do acústico é que a gente tem de cantar meio baixo”.
Nem o roubo de parte dos instrumentos da banda no final do ano passado, tirou o bom humor da banda durante o bate-papo. Ao todo foram quatro guitarras e um contra-baixo levados, segundo eles, da garagem do prédio onde mora o guitarrista Lucas Pocamacha. O que mais intriga é que somente os instrumentos foram surrupiados. Os cases das guitarras e do baixo foram deixados pelo infrator e até o momento não há sinal do paradeiro dos instrumentos. Quem tiver informações favor, entrar contato com a banda.
Na parte final da conversa a banda revelou que existe um forte indício de shows na Europa e do retorno à Argentina. A propósito, foi em Buenos Aires , de acordo com a banda, um dos melhores e maiores shows já feitos pelo grupo. A conversa ainda serviu para que Lucas declarasse seu amor ao Pink Floyd e fincasse para posteridade a seguinte frase:
“The Wall é o maior disco do mundo mas não é o melhor do Pink Floyd”. Para ele, Meddle (1971) encabeça a lista.
Repertório tocado pela Superguidis no Acústico Putzgrila
“Fã clube adolescente”
“Visão além do alcance”
“Não fosse o bom humor”
“Mais um dia de cão”
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