Paulo Ricardo, vocalista e baixista do RPM |
A notícia de que o RPM, lendária banda brasileira de pop rock lançaria um novo disco de inéditas pegou todos de surpresa. Sem lançar nada novo desde Quatro Coiotes de 1988, o novo material além de marcar a retomada da carreira da banda terá, segundo seu vocalista e baixista Paulo Ricardo um “update” na sonoridade.
"Já temos uma sonoridade que é reconhecível logo nos primeiros 10 segundos de música. Mas vamos nos atualizar. Continuaremos sendo uma banda que não economizará com a inserção de teclados. O nosso som novo beberá em fontes como The Killers, Muse e Blur".
Sobre a polêmica recente gerada após uma declaração de Paulo Ricardo sobre a carreira solo do guitarrista Fernando Deluqui num programa de rádio em 2010 e que gerou um mal estar entre ambos – pois o vocalista fez críticas à carreira solo e a intenção do guitarrista em cantar algumas músicas num retorno da banda e ter creditado esse fato como o rompimento do RPM nos anos oitenta - Luiz Schiavon, tecladista da banda, afirmou que a carreira solo do guitarrista é respeitável e coerente com suas influências, mas o RPM tem "uma estética muito clara e diferente disso" e citou exemplos do que seria Deluqui a cantando na banda: "Colocar o Nando para cantar é a mesma coisa que esperar que o Charlie Watts assuma os vocais dos Stones. Ou querer que o goleiro Felix jogasse na linha na seleção de 1970".
O tecladista ainda afirmou que essa volta da banda não será temporária, pois o plano anteriormente dos membros manterem uma carreira solo em paralelo foi deixado de lado e uma nova pausa, segundo Schiavon, seria para daqui a quatro ou cinco anos - período onde cada um ia fazer seus trabalhos solos e projetos pessoais.
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